Fernando Sousa.
Tenho no bolso guardada
A minha história passada,
Quando me fiz menestrel,
Que das noites fazia dossel.
Trovava na estrada da vida,
Cantando sempre a querida,
Aquela que única e definitiva,
Fez-se-me a parceira e dIVA.
Um trovador muito diferente
Que no cantar ficava ausente,
Pois mudo, só para acompanhar,
Murmurando agradecido ao luar.
Não tocava, pois sem um violão,
Dedilhava com os dedos da mão,
Tendo a estesia por companheira.
Era feliz na sua própria maneira.
Hoje este filme eu revejo,
Em suave melopeia adejo,
Sorrindo sem poder repetir.
O sonhador que fui, sem ir.
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